Ícone do site Jornal Itaqui Bacanga

Secretário de Tecnologia do TSE: “Não existe apuração secreta no Brasil”

Questionada por políticos, a confiabilidade da urna eletrônica está sendo colocada em cheque no Congresso Nacional por parlamentares da base governista que ainda esperam avançar, no início do segundo semestre, em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que prevê a adoção de uma urna eletrônica que permita a impressão do registro do voto para, em seguida, ser depositado em uma urna, sem contato manual do eleitor.

O Secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral, Júlio Valente, rebateu o argumento de que não é possível recontar os votos.

“Nós temos uma série de mecanismos de auditoria que, sim, conseguem comprovar que a vontade do eleitor está sendo respeitada, sem a fragilidade que é inerente ao papel. Cada voto de cada eleitor é registrado dentro da urna eletrônica como se existisse no papel, um registro digital do voto. Os partidos políticos e as demais entidades fiscalizadoras podem solicitar esse registro digital de voto e refazer a contagem, refazer os totais por sessão. A primeira ideia de que os votos não existem individualmente, é falsa. Eles podem não só ser recuperados, como é possível refazer a contagem”, explicou o secretário.

Sair da versão mobile