O problema é que ninguém sabe quando vai terminar a Pandemia. Digo isso porque a vacinação está muito lenta, a cada dia que passa novas variantes, bem perigosas, vão surgindo. Muitos dizem que vamos conviver com isso, durante muito tempo, como a HN1, a AIDS e outras viroses. Aí teremos que tomar vacinas para sempre, reforços etc.
Mas já existem lições a aprender para diminuir a intensidade no futuro desse vírus e assemelhados. Precisamos urgente de água potável e de esgotamento sanitário em todas as casas. Aliás, como devia ser há muito tempo e como é nos países mais desenvolvidos. Não podemos protelar mais. Não importa se esses serviços são oferecidos por empresas estatais ou privadas. Chega dessa briga ideológica que tanto prejudica a população!
Precisamos desenvolver soluções para as favelas. Os casebres são inadequados e geram aglomerações familiares, que favorecem doenças contagiosas. Temos que parar com a construção desses conjuntos populares, muito longe dos empregos, obrigando a população a pegar conduções lotadas em longos percursos, todos os dias para trabalhar. A solução é o aproveitamento dos centros das cidades, onde vemos tantas casas abandonadas pelos antigos moradores. Ou pode ser adotada outra solução, criando corredores organizados de transporte e nos arredores das paradas e terminais, construir edifícios populares destinados à população mais pobre e, nos arredores, destinar aos serviços mais consumidos por essa população. Escolas e UPAS, como ensinava o político, arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que a Covid levou.
Precisamos verticalizar as moradias populares, ao lado dos terminais e corredores de transporte, substituindo as favelas por esse ordenamento urbano. Hoje, os conjuntos são cada vez mais distantes e dificuldades imensas acabam acontecendo. Se observarmos bem, as favelas são próximas dos serviços e dos centros das cidades, próximas dos serviços que necessitam e dos empregos.
E precisamos buscar com tenacidade a criação de empregos. Todos precisam de empregos, jovens ou não. Mas isso fica para outro artigo.