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São Luís muda cronograma da 2ª dose da Coronavac para a partir de 13 de maio

São Luís anuncia reprogramação na aplicação da 2ª dose da Coronavac — Foto: Instituto Butantan/Divulgação

A Prefeitura de São Luís anunciou na noite desta quarta-feira (5), que vai reprogramar o calendário de aplicação das segundas doses da Coronavac na capital maranhense, devido ao atraso dos insumos vindos da China para a produção do imunizante.

De acordo com a prefeitura, a recomendação foi feita pelo Ministério da Saúde, após um acordo com o Butantan. Com isso, a aplicação das segundas doses de Coronavac que estavam agendadas entre os dias 6 a 8 de maio, foram reprogramadas para o dia 13 de maio.

Nesta quarta-feira, o Instituto Butantan, responsável pela etapa final da produção da vacina no Brasil, disse espera receber até o dia 15 de maio ao menos os 3 mil litros de insumo da CoronaVac que estavam previstos para chegar ao país em abril.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que mesmo com a mudança, a aplicação das segundas doses ainda está dentro do prazo de 28 dias para o ciclo de imunização sugerido pelo Instituto Butantan, fabricante das vacinas no país.

A Semus afirmou que o cronograma de vacinação das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pfizer seguem normalmente, já que não há atraso nas entregas das vacinas, tanto para primeira dose quanto para a segunda.

Atraso nos insumos

 

O Instituto Butantan disse nesta quarta-feira (5) que espera receber até o dia 15 de maio ao menos os 3 mil litros de insumo da CoronaVac que estavam previstos para chegar ao país em abril.

O Butantan solicitou à Sinovac o envio de 6 mil litros, para produzir aproximadamente 10 milhões de doses, mas espera receber minimamente os 3 mil que não foram liberados no prazo por conta de questões burocráticas do sistema de exportação chinês.

O instituto é parceiro do laboratório, e responsável pela etapa final de produção da vacina no Brasil. Na próxima semana, outras 4 milhões deverão ser entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI) por meio de três remessas.

Com os novos envios, o Instituto concluirá o primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que sofreu atraso de alguns dias após problemas com a entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindos da China, e começa a entregar as 54 milhões previstas no segundo acordo.

Fonte: G1MA

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