A Senadora do Maranhão, Eliziane Pereira Gama Melo, ou Eleziane Gama tem demonstrado pouco interesse em representar a classe que a elegeu ao longo da sua trajetória política, diga-se de passagem vitoriosa. Pelo menos é isso que está subentendido.
Em 2006, Eliziane saiu vencedora das urnas ao disputar o cargo de deputada estadual e obter 15.084 votos, desde então os evangélicos, nicho que sempre acolheu com força o nome da hoje senadora, lhe elegeram em 2010, com a expressiva votação de 37.067. Em 2014 não foi diferente, com 133.575 votos, Gama foi a deputada federal mais bem votada do Maranhão. Essa vitória foi atribuída e muito aos amigos evangélicos que apostaram nela para representar na câmara federal.
Em 2018, embalada e com a confiança dos religiosos, Eliziane Gama foi abençoada com um mandato no senado federal, com 27% dos votos, o que corresponde a 1.539.942 de eleitores. Sempre fiel ao Partido Popular Socialista (PPS), atualmente chamado de Cidadania, a qual ela foi recentemente escolhida como vice-presidente nacional, ainda em 2018, Eliziane Gama começou a demonstrar desapreço pelo público evangélico, ao apoiar o candidato da esquerda, Fernando Haddad (PT).
A postura de apoiar um candidato contrário ao dos evangélicos despertou a indignação da classe, tanto que a Convenção Estadual das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus no Maranhão (CEADEMA) emitiu nota de repúdio à época. Ao falar da vitória ao senado, em nenhum momento a recém eleita agradeceu ou mencionou o povo evangélico o que causou decepção.
De lá pra cá, a senadora tem ”virado as costas” aos religiosos, de forma especial ao segmento que sempre lhe apoiou, os evangélicos.
Não obstante, e como prova da sua inércia, a senadora permanece em silêncio total em relação ao fechamento das igrejas e atividades religiosas. No Supremo Tribunal Federal (STF) o imbróglio tem tomado proporções adversas. O ministro Nunes Marques se manifestou favorável a liberação, porém o ministro Gilmar Mendes se manifestou contrário e o embate seguiu para o plenário da corte.
Enquanto líderes religiosos e até alguns políticos se manifestam pela volta dos cultos e missas, que tem sido o porto seguro de muitas pessoas nesses momentos difíceis de pandemia, a Senadora Evangélica, Eliziane Gama não deu um piu. E detalhe! Foi o partido da senadora, o Cidadania, que pediu a interrupção das missas e cultos religiosos.
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