A Polícia Civil fechou o estabelecimento de luxo, que funcionava de maneira ilegal, já que jogos de azar são proibidos no Brasil, e encaminhou o jogador e todas as outras pessoas que estavam no local à Delegacia de Crime contra a Saúde Pública, no centro de São Paulo.
O jogador estava escondido embaixo de uma mesa. Todos os presentes assinaram termo circunstanciado, comprometendo-se a prestar esclarecimentos depois, e foram liberados da delegacia. Não houve prisões.
“Foram conduzidos, na verdade, qualificados, por conta da pandemia já para prestar esclarecimento aqui na delegacia, e os funcionários e o responsável pelo local também devem responder por crime contra a saúde pública, jogo de azar e contravenção. Os demais serão ouvidos posteriormente porque senão a gente causaria outra aglomeração aqui”, explicou em entrevista à GloboNews Eduardo Brotero, delegado de polícia e supervisor do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA).
Além de funcionar de maneira ilegal, o cassino desrespeitou o decreto estadual que proíbe festas e aglomerações durante a pandemia de Covid-19.
O flagra do atacante do Flamengo aconteceu um dia antes da reapresentação do time após a conquista do título do Campeonato Brasileiro.
Os jogadores do elenco principal do rubro-negro carioca foram presenteados com um período maior de descanso após o fim da última temporada. Contudo, todos os profissionais, além de Gabigol, são aguardados para a reapresentação no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo.
Cassino fechado
Segundo a Polícia Civil, o evento no cassino foi descoberto após informação ser obtida por uma força-tarefa montada pelo Governo de São Paulo, que contava com Polícia Civil, Polícia Militar, Procon, Corpo de Bombeiros, vigilância sanitária e outros órgãos.
Os funcionários e o responsável pelo local, após prestar esclarecimentos, deverão responder por crime contra a saúde pública, jogo de azar e contravenção.
Famosos encontrados
Além de Gabigol, o cantor MC Gui também foi flagrado no evento realizado na Rua Alvorada, na Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo.
Os denunciantes informaram à polícia local que o cassino funcionava há algum tempo e que foram gastos mais de R$ 8 milhões com as instalações luxuosas. No evento, várias pessoas não usavam mascara de proteção contra a Covid-19 ou vestiam o acessório de forma errada.
“Ao chegarmos no local, para a nossa surpresa, não se tratava de uma festa clandestina, e sim de um cassino clandestino. Na verdade, bastante grande. Com diversas pessoas aglomeradas, se expondo ao contágio novamente”, disse Brotero.
Fonte: Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo