Atualmente, grande parte dos ataques estão concentrados na Ásia, África, Europa e Oriente Médio. Na Lista Mundial da Perseguição, desenvolvida pela Missão Portas Abertas, a Coreia do Norte ocupa o primeiro lugar no ranking de países onde mais cristãos são perseguidos.

Muito dessa perseguição se deve a grupos radicais islâmicos, que enxergam a fé cristã como uma espécie de ameaça aos valores muçulmanos. Dentro do islamismo, cinco grupos bastante extremistas se destacam como maiores algozes do cristianismo.

Al-Qaeda ficou conhecido pelos ataques aos EUA em 2001 Foto: Reprodução

AL-QAEDA
Conhecida pelos ataques do 11 de setembro de 2001, aos Estados Unidos, a rede Al-Qaeda tem ligações com outros grupos como Estado Islâmico, no Iraque e Síria, e Boko Haram, da Nigéria. Seus integrantes foram responsáveis por inúmeros ataques à Somália, Estados Unidos, Arábia Saudita, Quênia, Iêmen e França. Liderado atualmente por Ayman al-Zawahiri, desde a morte de Osama Bin Laden, o grupo considera o cristianismo uma religião norte-americana e, por isso, seus seguidores são alvos dos ataques violentos dos filiados à Al-Qaeda.

Boko Haram atua principalmente na Nigéria Foto: Reprodução

BOKO HARAM
Promovendo ataques na Nigéria, Chade, Niger e Camões, o grupo está na quarta posição da lista de grupos militantes mais mortais do Índice de Terrorismo Global, divulgado em 2019. Nos últimos cinco anos, o Boko Haram exterminou mais de 15 mil pessoas. Eles proíbem a participação de muçulmanos em atividades políticas e sociais associada a países do Ocidente. Não é permitido votar, vestir as roupas e nem receber a mesma educação dos povos considerados infiéis a Alá.

O Estado Islâmico é o segundo grupo mais perigoso no Índice de Terrorismo Global Foto: Reprodução

ESTADO ISLÂMICO
O grupo tornou-se conhecido em 2014 devido aos ataques à Síria e ao Iraque e sempre faz questão de veicular a brutalidade nos sequestros e decapitações. Atualmente, o EI está em segundo lugar no Índice de Terrorismo Global. Oriundos da Al-Qaeda, os extremistas uniram forças com rebeldes que lutavam contra o presidente sírio Bashar al-Assad contam com mais de 30 mil homens.

O Al-Shabaab recebe ajuda dos Estados Unidos e da Europa Foto: Reprodução

AL-SHABAAB
Grupo militante islâmico, o Al-Shabaab defende a implantação da sharia ou conjunto de leis islâmicas na Somália. Os radicais controlam as regiões rurais com punho de ferro e punem com apedrejamento as mulheres acusadas de adultério e condenam à morte os muçulmanos que decidem seguir a Jesus. O número de radicais está entre 7 e 9 mil homens, que recebem ajuda dos Estados Unidos e da Europa.

Os fulani são responsáveis por vários tipos de crimes Foto: Reprodução

PASTORES DE CABRA FULANI
O grupo é responsável por ataques a vilas cristãs inteiras matando aldeões, incendiando casas e roubando alimentos. As disputas por terras fizeram milhares de vítimas no país, incluindo mulheres e crianças. Devido ao forte armamento e informações militares, acredita-se que os fulani são patrocinados por autoridades do governo nigeriano. Eles também são responsáveis por roubos, estupros e violência comunitária.