Por meio de nota oficial, Camarão informou que a Seduc está em diálogo com gestores educacionais das redes públicas e privadas, reitores de instituições de ensino superior, representantes de entidades de classe e de órgãos normativos e o Ministério Público do Maranhão para discutir diretrizes e estratégias que deverão constar em protocolos para o retorno gradativo das atividades educativas presenciais no estado, ainda sem data prevista para iniciar. “A ideia é que seja um retorno consensual com todos os órgãos e entidades que fazem parte da educação maranhense em todos os níveis e modalidades de ensino. Mesmo sem previsão de retorno, ainda, o governador Flávio Dino determinou que reuníssemos com todos os órgãos para que todas as redes se prepararem para o retorno às aulas de forma gradual e segura, como já foi orientado pelas autoridades sanitárias estaduais e federais, e que seja, sobretudo, humanitário, dada à situação que estamos vivenciando”, destacou o secretário de Estado da Educação.
Felipe Camarão ressaltou que a retomada das aulas presenciais só será realizada de acordo com as condições epidemiológicas e depois de ouvidas as autoridades sanitárias e de saúde do estado sobre o cenário da pandemia. “O plano de retorno está sendo discutido pelos órgãos envolvidos prioriza a segurança e proteção à vida das comunidades acadêmicas do Maranhão”, esclareceu o secretário. Em uma reunião que ocorreu na última segunda-feira (25), o secretário fez explanação de uma proposta inicial com diretrizes e medidas a serem adotadas para reabertura gradativa dos ambientes educativos, tais como: retorno iniciando pela graduação e pós-graduação, em seguida o ensino médio, ensino fundamental até a educação infantil; a retomada poderá ser feita de forma regionalizada, a depender das condições epidemiológicas de cada localidade; instituições de ensino devem fazer aquisição de kits contendo produtos mínimos de higiene e desinfecção necessários para estudantes e funcionários, entre outras.
Entre as medidas preparatórias para o retorno das aulas está o ensino híbrido (presencial e à distância), conforme parecer já emitido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE); resguardar das atividades presenciais pessoas do grupo de risco; orientações às famílias e funcionários; desinfecção rotineira dos espaços físicos educativos; aferição diária da temperatura de todos que frequentem o ambiente e redução do número de alunos e distanciamento por sala em cada nível de ensino, e controle para evitar para aglomeração, etc. Todas medidas deverão respeitar as especificidades e autonomia de cada instituição de ensino.