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Ex-presidiário é executado com disparos de arma de fogo em Imperatriz

O ex-presidiário foi executado quando estava dentro de um carro da Uber

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da cidade de Imperatriz, no
sudoeste do Maranhão, está apurando um assassinato ocorrido nesse fim de semana,
naquele município. O crime aconteceu na tarde de sábado, 9, por volta das 14h30, no
Centro, em um local movimentado de pedestres e veículos. O ex-presidiário Elielson
Alves dos Santos, de 24 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo quando estava
em um carro Gol prata, placa de Belo Horizonte/MG.

Segundo informações da DHPP, Elielson estava em um veículo de transporte por
aplicativo, acompanhado de dois amigos. Ele conversava ao celular com um
desconhecido, quando pediu, “do nada”, para que o motorista parasse o carro. Nesse
instante, chegaram dois homens, em uma motocicleta Honda Bros preta. Os três
conversaram por cerca de um minuto. De repente, um dos ocupantes da moto sacou
uma arma de fogo e desferiu vários tiros na direção do ex-presidiário, sem se importar
com as outras duas pessoas que estavam no Gol.

Elielson foi alvejado e caiu morto na pista após se arrastar pelo carro. O motorista e o
outro passageiro do automóvel saíram correndo no momento dos tiros, mas também
foram atingidos. Um levou um disparo de raspão na mão direita. O outro foi baleado

no ombro esquerdo. O tiroteio foi tão intenso que projéteis perfuraram um Prisma
preto, que estava estacionado nas proximidades do local onde ocorreu o homicídio.

Dentro do Prisma, não havia ninguém, de acordo com a Delegacia de Homicídios.
Após se certificarem de que Elielson estava morto, os dois homens da motocicleta
subiram no veículo e aceleraram. Desde então, desapareceram. Peritos criminais
recolheram pelo menos 14 cápsulas de pistola calibre .40.

O ex-presidiário foi executado quando estava dentro de um carro da Uber

Ex-presidiário

A vítima deste homicídio passou uma temporada encarcerado na Unidade Prisional de
Ressocialização de Imperatriz (UPRI), antiga Central de Custódia de Presos de Justiça
(CCPJ). Ele era suspeito de ter participado, como coautor, do assassinato de William
Ferreira Alves, no dia 11 de setembro de 2017, na BR-010, naquela cidade da Região
Tocantina. A motocicleta Titan preta utilizada nesse crime era de propriedade de
Elielson Alves.

Ele residia na Avenida Silvino Santis, bairro Vila Macedo, em Imperatriz. Familiares
disseram à polícia que, antes de pedir a corrida no aplicativo, Elielson recebeu uma
ligação. Aos parentes, declarou que, após o almoço, iria sair de casa para explicar a
uma pessoa que não estava envolvido, sem fornecer mais detalhes sobre o caso
mencionado.

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