Cláudia Casaes passou anos com um companheiro insuportável – o zumbido, um apito agudo e contínuo que a acompanhava dia e noite.
O problema demorou para ser diagnosticado. Primeiro ela procurou um neurologista, achando que poderia ser algo relacionado a cabeça, passou por diversos otorrinolaringologistas e só depois chegou a um especialista em zumbido.
O especialista deu nome e tratamento para Cláudia. Ela tomou remédios por um ano e meio e também mudou completamente os hábitos, da alimentação à prática de atividades físicas e relaxamento. Hoje ela diz que não escuta mais o zumbido.
Pessoas como a Cláudia, que declaram ter se livrado do zumbido, viraram alvo de pesquisa de mestrado na USP.
A fonoaudióloga Caroline Valim diz que infelizmente não há cura para o zumbido, mas que o estudo traz uma mudança de mentalidade para a comunidade científica de que ela existe sim.
O estudo analisou exames e ouviu relatos de cura de 63 pacientes de diferentes idades, homens e mulheres, de 14 a 83 anos.
Para concluir se o zumbido pode ser eliminado definitivamente, a pesquisa continua e precisa de voluntários. Caso você tenha esse problema, entre em contato com os pesquisadores pelo e-mail: tanit@institutoganzsanchez.com.br
Se o resultado for positivo, será um alívio para Cláudia e tantas outras pessoas que convivem com esse barulho constante.